quarta-feira, 28 de julho de 2010

A casa de Seu Jovino e Dona Ricardina

 

 A casa de Jovino Gomes que ficava na praça do Jardim.

J D 1 (3)

Na foto dentre outros, suas filhas: Tia Luzia. Tia Tega e Tia Maria.

J D 1 (6)

Dazinho e Elza – Outro casamento

Doutor Antenor e Glorinha (padrinho e mandrinha). Nádia de Genival Coutinho, porta alianças, nas núpcias de Dazinho e Elza.

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Casamento de Zé Guilherme e Julita

No casamento de Zé Guilherme e Julita (do armarinho) a presença de Prudêncio
zé gulilherme jpg (2)

O casamento de Jaime de Durvalino

 São Paulo é um grande porto do nosso povo.

Aqui o casamento de Jaime de Durvalino com a presença de nossa colônia em Sampa.

jaime 3

Abaixo Zé Brotense e Cosinho

brot e cozinho

Israel de Armando (Mosquito) 

Mosquito

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ENCONTRO DE VEREADORES

Nossos edis em encontro da classe.
Corrigido por Jorge de Doutor (ver comentários): Glórinha, Nativo, Nilton Dias, um Vereador de Brejóes, Gilberto Aires, Arnaldo Rocha, Tereza Santos e Manoelito Silva. (27/07/10)
vereadores

FOLIA. DAS BOAS!(II)

E a farra continua.

Na camisa do marinheiro: “Homem casado sozinho é gavião”, da marchinha: Mulher casada que anda sozinha/ é andorinha.

Geral

Tereza e Valdo Campodônio, Professora Gracil. Na mesa um guaraná Fratelli Vita.

Valdo

Dr. Wander, Záu, Nilson Andrade (ex-prefeito de Lajedo), Gilberto Aires, Betinho de Alfredo Brito, Léu de Fortunato, Gringo Scaldaferri (sentados).

zal

FOLIA. DAS BOAS!

 No velho Clube, boas Micaretas

Club (2)

Záu, Osório Amaral, Asterino, Dr. Roque e Carlito Magalhães

ROQUE

Zé Brotense, Neuza, Djalma, Dica de Alfredo e esposa.

DJALMA

Turma da pesada

Nos idos de 1965/66, o futebol era a maior diversão dos Tiriricanos. Nos domingos até os pernas de pau davam o ar de suas graças no (vá lá) Estádio José Inácio Pinto.

Imagem 004

Da esquerda para direita: Rui de Mestre Oldack, Abelino, Arnaldo Rocha, Gilberto Aires, Leni Campodônio, Vicente Giamarino, Serra e Julival Pires (cortado); agachados: Asterino, Carlos Alberto Teixeira, Zé de Lurdes Brandão, Ademir Meira e Mané de Zé Cotia.

Era um domingo e não se tem notícias do jogo. O adversário e o resultado.

Arco Iris na viagem

Retornando de Maracás encontramos este arco iris na pista.

Arco Iris

Arco Iris2

Fernando Teixeira faz uma correção

Em novembro do ano passado fiz um post com a foto abaixo, dizendo que Gal Pires transportava nossas riquezas na carroceria de um Chevrolet.
Fernando Teixeira manda um comentário, pedindo desculpas, corrigindo, que a marca do caminhão é Ford.
Gal Pires0005
Não tem que desculpar nada Fernando. Fica corrigido. Apareça sempre e obrigado!

Seleção de futebol de Tiririca

Jorge de Doutor manda-nos fotos para ilustrar um post sobre futebolistas, de Tirrica, dos antigamente.
Segundo ele, o técnico é Mano “Yustrich Travalini”.
Imagem 082

E manda fotos de ex-atletas.
Rode de Fortunato,
P1060009Raul Preto, 
P1060011
e Tingo.
teste olimpikus 013
UM TIMAÇO!

Miguelzinho (dos Correios) e sua família

Miguel era muito amigo do meu pai. É leitor e colaborador deste blog. Adorava sua avó, a quem chamava carinhosamente de Mãe Nem, a primeira funcionária dos Correios. Miguel seguiu-lhe os passos na função pública. A seguir algumas fotos:


Marilene Moreira (Lene dos Brandão) manda esta foto

Essa foto foi enviada pra mim em 2006 e hoje estou enviando para este blog tão visitado pelos filhos de Tiririca.Da esq. para dir.Marilene(eu),Célia,Lenise,a irmã de Celina Fontoura e Genival.Foi tirada na Prefeitura.
O tempo passa e a gente vai ficando mais saudosista...
Abraços

Na verdade Marilene está à direita da foto e Miralva, irmã de Celina Fontoura está à esquerda. O único homem da foto é nosso amigo Genival de Urias.
Bom documento!

Valtinho de Gérson manda sugestões

Amigo Juvino
Em primeiro lugar parabenizo pela brilhante iniciativa de resgate histórico das coisas, fatos e das personalidades marcantes que cosntruiram e fizeram a história de nossa querida Itiruçu.
Tenho visitado com frequência o blog e também a página do OPA, acho muito interessante esse trabalho e todos nós devemos prestigiar e se possível colaborar para que vocês continuem apresentando mais novidades.
De minha parte, gostaria de sugerir um tópico para que seja desenvolvido. Seria:
"Que fim levou" e começo logo perguntando pelo serrote gigante de Zeca Pereira( pai de cuscuz ), que naquela época, de forma rudimentar cortava imensas toras de madeira, lá na rua onde hoje mora João Ribeiro,( meu padrinho), acho até que a oficina ficava em frente à casa de João. Estava esquecendo do ajudante de Zeca naquela difícil e cansativa labuta; era o operário de nome Valdeck,( já falecido ). Tente conseguir fotos.
Que fim levou também a bela e emblemática caminhonete azul e branca da marca Chevrolet, do sr. Jôve,( pai de Edinho,Jú,Dalzinho...).Será que consegue fotos?
Tenho mais assunto, mas, vou deixar para a próxima vez.
Um abraço,
Valtinho Souza -Salvador /BA.

sábado, 24 de julho de 2010

Tentativa frustrada - Por Miguelzinho dos Correios

Veja se esta historia verídica serve para o teu Blog

Eu e o Toinzinho de mamãe Moça queríamos ir ao circo, mas não tínhamos grana, então bolamos o seguinte plano: A

Eu iria a loja de Braz marido de tia Biza, na Rua Romeu Silva, e abriria um portão que havia no fundo da loja que dava para perto do armazém de fumo do sr. Jôve, avô do Marcelo etc. então o Toinzinho e eu roubaria algumas garrafas vazias para vender ao Durvalino, vendemos porém a grana era insuficiente... Bolamos então o Plano B. nos iriamos roubar os ovos da galinha Baronesa de propriedade de D. Cinfronia, porem os ovos estavam sendo chocados. Então fomos novamente ao Sr. Durvalino vender aqueles ovos estragados. Fomos para o circo, mas não sabemos quem dedou as nossas mães que nos estávamos lá. Minha mãe Mãe Nem e Mamãe Moça pediram permissão para entrar no circo para nos tirar de lá. Já imaginaram nos assentados na arquibancada e descer para sair do circo, mas o que nos marcou foi a sonora vaia que tomamos.

Jovino pode escrever da tua maneira e pode até enfeitar se desejar. Um abraço Miguel Peixoto.

Ô Miguel, a tua maneira de escrever é ótima. Mande outras histórias como esta.
Aguardamos também histórias de Itiruçu de outros leitores. Escrevam para fazendatiririca@gmail.com.br

quarta-feira, 14 de julho de 2010

COPA DA AFRICA: MEDIOCRIDADE É TEU NOME

Desde 1966, quando acompanhei pelo rádio do Bar de Abelino a Copa da Inglaterra, nunca vi um torneio tão chinfrim.
Naquele ano o Brasil achava-se tricampeão antes de jogar. Vinha do bicampeonato no Chile em 1962 e o primeiro na Suécia, em 1958. Tínhamos o rei Pelé e o anjo das pernas tortas, Garrinha. Ganhamos a primeira partida por 2 a 0 da Bulgária, com gols destes dois fenômenos.
Depois perdemos da Hungria e de Portugal pelo mesmo placar: 3 x 1, fomos desclassificados na primeira fase. Sequer fomos às quartas de finais. Naquela época apenas 16 países disputavam o torneio.
Em 1970 lavamos a alma: o tricampeonato com Pelé comandando a maior equipe já formada no mundo: Tostão, Rivelino, Gérson, Jairzinho, Clodoaldo, Carlos Alberto Torres, Félix, Brito, Piazza, Everaldo. Nunca houve um time como este. Ganhamos as seis partidas: 4 a 1 na Tchecoeslováquia, 1 a 0 na campeã Inglaterra, 3 a 2 na Romência, 4 a 2 no Peru, 3 a 1 no Uruguai e o fabuloso 4 a 1 na final contra a Itália.
Em 1974 fomos de salto alto para Alemanha e o carrossel da Laranja Mecânica comandada pelo fabuloso Cruijff nos mandou de volta para casa depois de humilhantes 2 a 0.
Em 1978 na nossa vizinha Argentina o burocrático time do técnico Cláudio Coutinho  não perdeu uma partida sequer mas ficamos em terceiro lugar.
Em 1982 os tres primeiros jogos e a vitória contra a Argentina levou-nos a acreditar que tínhamos novamente o melhor time do mundo, comparável ao de 1970: Zico, Sócrates, Falcão, Júnior e Leandro. Dom Paolo Rossi trouxe-nos de volta à terra. Os idolatrados nomes da época não tiveram a garra dos grandes nomes do futebol brasileiro como Pelé, Romário e Ronaldo. Tomamos 3 a 2 dos italianos e saimos do Sarriá com gosto amargo na boca.
Em 1986 o time envelhecido de 1982, com o mesmo técnico Telê Santana foi desclassificado pela França, depois que Zico perdeu um penalti.
Em 1990 Maradona manda um passe açucarado para Caniggia: Argentina 1 a 0, muito choro e nós de volta pra casa mais cedo.
Em 1994, depois de 24 longos anos, nos Estados Unidos, um baixinho chamado Romário disse que seríamos campeões. Cumpriu a palavra e ganhamos pela quarta vez.
Em 1996, na partida final, a comissão técnica - Zagallo e Zico, decidem escalar Ronaldo depois de uma convulsão. O time nervoso toma 3 a 0 da França. Fomos vice.
Em 2002, depois de passar pelas mãos de Vanderlei Luxemburgo, Candinho e Leão a seleção é entregue a Felipão. Desacreditada vai para a Ásia e é pentacampeã, numa das maiores festas do nosso futebol.
Em 2006 novo vexame contra a França: 1 a 0.
Em 2010, todos vimos. Um brilhante primeiro tempo contra a Holanda e o inacreditável segundo tempo quando fomos virados, depois de uma falha terrível do goleiro Júlio César no primeiro gol batavo. Dunga, o técnico zangado, mesmo ganhando de um a zero, estava alucinado no banco de reservas. Transmitia nervosismo à equipe, que só jogou bem contra o Chile (3 a 0). O zero a zero com nos irmãos portugueses foi decepcionante. Acho que se tívessemos ganhado da Holanda seríamos os (hexa)campeões.
Voltando ao começo: MEDIOCRIDADE foi a constante na África do Sul.
A Espanha, campeã, tão decantada pelos nossos comentarista, marcou apenas 8 gols em 6 jogos, o mesmo números de gols marcados por Ronaldo em 2002 e perdeu a primeira partida para a inexpressiva Suiça. Teve apenas o mérito de não perder a final para a Holanda, num jogo que nos primeiros 90 minutos houve apenas quatro chutes a gol, duas de cada seleção.
A Argentina viveu das bazofias do bufão Maradona. Foi humilhada com os 4 a o da Alemanha.
Mas como somos os melhores do mundo em qualquer situação, nada como 2014, dentro de casa, para extravasarmos o grito de hexacampeão. Té lá!

terça-feira, 6 de julho de 2010

VIÚVA EM QUATRO MARIDOS

Para Silvério e Gal Pires:

VIÚVA EM QUATRO MARIDOS
Jundiaí Carapebus, funcionário do Montepio Militar, só tinha um desejo na vida: ficar livre de Dona Hermengarda e de sua mania de seguro de vida. Viúva de longo curso, pelos cuidados de Hermen¬garda transitaram três maridos, fora Carapebus, que ainda estava em pauta. O primeiro, que escrevia versos para o “Almanaque das Famílias”, não d eu trabalho. Assinou o seguro de vida, rimou flor com amor – e finou. O segundo, um sólido senhor de secos-e-molhados, sócio da firma Vilela, Irmãos & Cia., lutou bravamente contra as poções e desvelos de Dona Hermengarda. Até que uma noite, depois de passado por uma xícara de chá, sentiu certos repuxões na entranha. Pediu que trouxessem os livros da firma - e embarcou. Antes de deixar a casca essa alma de secos-e-molhados ainda teve alento para dizer:

- Hermengarda, minha bondosa Hermengarda. Só levo desta vida tristeza. A de não ter podido fechar o balancete de 1922,

O terceiro ocupante dos desvelos e chás de Dona Hermen¬garda, o Capitão Albernaz de MeIo, foi duro de roer. Falava como se comandasse um batalhão e passava dias e anos sem tirar a farda, de onde só saía para dormir. Inteiriço mais que aba de canhão, prometia não morrer nunca. Mas, numa feijoada feita pela mão perita de Dona Hermengarda, o capitão mergulhou de tão mau jeito que só voltou para pedir o boné e fazer um discurso de louvor a Rui Barbosa. E assim finou. Nos braços desta frase:

- Depois do Marechal Floriano Peixoto, o maior brasileiro foi mesmo Rui Barbosa.

Com lágrima no olho direito, que sempre foi seu olho de prantear marido, a desvelosa Hermengarda falou:

- Coitado! Logo agora que fez seguro de vida.

No luto de Albernaz veio Jundiaí Carapebus. Funcionário de baixa extração viu que era negócio hipotecar a solteirice na caixa-forte da viúva. Casou, Instalou sua pessoa entre as apólices e demais vantagens da ilustre senhora. Foi nesse tempo que teve a idéia de acelerar a viagem de Dona Hermengarda para o céu. Era mesmo para rir. Hermengarda, de papada e óculos, voando para Deus. Carapebus dizia para Carapebus:

- De óculos e movida a vidro ralado.

Foi pena que Jundiaí Carapebus pensasse nisso tão tarde. A bem informar, ele havia morrido dois dias antes, do mesmo modo que finou o Capitão Albernaz de MeIo, afogado numa feijoada. Subiu aos céus montado em toucinho e lombo de porco.

* * * *

HOMENAGEM A SILVÉRIO E GAL PIRES - Crônicas de José Cândido de Carvalho

José Candido de Carvalho foi um dos maiores escritores brasileiros. Escrevia seus textos, com o realismo da fala do povo, de forma irreverente e com muito humor. Os contados, astuciados e acontecidos do povinho do Brasil, são crônicas que poderiam ser contadas por Silvério ou Gal Pires com personagens daqui de Itiruçu, de Upabuçu, da Várzea ...

Em homenagem a Silvério e Gal Pires, os maiores contadores de causos de Tiririca, nós passaremos a publicar, sem periodicidade estabelecida, crônicas de José Cândido de Carvalho. Divirtam-se.