quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A BELA CASA DE JOVINO FARIAS

Tiririca é uma das mais belas cidades do planeta. A sua paisagem natural com um relevo elevado e suave proporciona uma linda visão aos olhos do espectador.
A aldeia possui ainda belas construções, como a casa de Jovino Farias mantida em boa conservação pelo atual residente, o seu filho Vivi.
Esta rua era chamada Rua Camponesa. Hoje Rua Albino Serra.
Apreciem.














domingo, 22 de novembro de 2009

É CAMPEÃO!

Ói nóis aqui travêz!


E para homenagear o retorno do Vascão a foto de um grande time de Tiririca, o Esporte Clube Cruzeiro de Asterino:

Os craques: Almir, Dizalmir, Carlinhos de Coque, Rode, Geir Barbosa, Raul e Fiím. Agachados: Mique, Nói, Djalma de Entroncamento, Zé Pão e Benício de Vavá Fagundes. Foto de 10 de junho de 1973, no antigo Estádio José Inácio Pinto.

EM TEMPO DE ECOLOGICAMENTE CORRETO


Apresento o resultado de uma caçada realizada em Tiririca em 27 de outubro de 1963:


Os caçadores, da esquerda para direita: Seu Moisés, Antonio de Félix (dito Camarão), Geno de Vavá Fagundes (hoje trabalhando no IBAMA), Vavá Fagundes e Francolino. O bicho caçado, exposto como troféu, no para-choque do jipe 1954, parece um veado.
As caçadas eram esporte predileto em Tiririca nesta época. Em 10 de novembro, duas semanas após, o grupo voltou ao mato.


As presas desta feita foram dois cachorros do mato. Francolino foi substituido por Antonio Delí.
Bons tempos estes!
E para Marilene, leitora deste blog, saudosa de Tiririca, a imagem da Rua da Lancha, ainda sem calçamento.
Depois apresentarei a foto da inauguração do calçamento, realizado em 1973 por Pedrinho.
Grato a Cézar de Elza do Armarinho pelas fotografias, provavelmente do grande fotógrafo Paulo Borges.


TRANSPORTANDO AS NOSSAS RIQUEZAS

Gal Pires, que bem lembrou Jorge de Doutor, também era conhecido por Nadinho de Juca Pires transportava o café de Itiruçu para ser exportado no Porto de Salvador para a Europa.
Aqui numa parada em Milagres com o seu Chevrolet.



 

ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR DA BAHIA - 1958



As eleições para governador da Bahia em 1958 pegavam fogo. Antonio Balbino o governador do PSD não quis apoiar o deputado Tarcilo Vieira de Melo para sucedê-lo e indicou José Pedreira de Freitas. Tarcilo rebelou-se, trocou de partido (atitude ainda muito comum nos dias de hoje) e candidatou-se na legenda do PDC apoiado pelo PSP. A briga interna  no PSD facilitou a vida do General Juracy Montenegro Magalhães, da UDN, que havia perdido as eleições de 1950 para Régis Pacheco. Em 1950 Pacheco substituira o candidato Lauro de Freitas, morto em um acidente de avião em plena campanha. 
Fato semelhante ocorreu novamente nas eleições de 1982. O candidato Clériston Andrade do PDS viajava em um helicóptero que caiu, falecendo no local. Foi substituido por João Durval que venceu as eleições 45 dias depois, para Roberto Santos do PMDB.
Em 1958 Juracy veio fazer um comício em Tiririca. Aqui recebeu um apoio de luxo que muito contribuiu para a sua vitória. É só verificar nas fotos abaixo as personalidades Tiriricanas que "fecharam" com o General.





quinta-feira, 5 de novembro de 2009

POR DO SOL EM TIRIRICA


Não há lugar no mundo em que o por do sol é mais bonito do que em Tiririca.
Aqui o por do sol no horizonte ocidental enquanto a lua aparecia no oriente era apreciado por Sinhô. 
Fiz o clic com minha Samsung amadora. Fosse Simoninha a fotógrafa, a qualidade seria imensamente superior.
Mesmo assim apresento as fotos, junto com um pedido de desculpas.

A seguir a Lua aparecendo:


Dá prá se ver uma casa verde: é a casa de Vivi Farias.
 


CAMPANHA ELEITORAL


Este blog está antecipando a campanha eleitoral informando ao eleitorado de Tiririca candidaturas diversas. O currículo é fornecido pelo próprio candidato:


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

DIA DE FINADOS

Ontem fui visitar o nosso cemitério.  O Dia de Finados, vizinho ao Dia de Todos os Santos estabelece um período de dois dias de forte apelo de fé para reflexão pela vida e a lembranças dos entes que já partiram. O campo santo nos dá tranquilidade. Ali respeitamos mais o Criador e as Suas criaturas. Sentimos a presença dos nossos amigos falecidos, dos nossos parentes e como também de dezenas de desconhecidos que descansam em paz em tumbas antigas, às vezes enegrecidas pelo bolor que a umidade cultiva.
Mas a visita aos cemitérios é positiva. Revigora a nossa vida.
É sempre bom lembrar de Santo Agostinho:
"Já que o sepultamento, é por si mesmo, uma obra religiosa, a escolha do local não poderia de ser estranha ao ato religioso.É consolo para os vivos, uma forma de testemunhar sua ternura para os familiares desaparecidos. Não enxergo, porém, como os mortos podem encontrar aí alguma ajuda, a não ser quando o lugar que descansam é visitado e são encomendados, pela oração (dos visitantes), à proteção dos santos juntos ao Senhor."

 
 
 
 
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 

MARIA DA GLÓRIA ARAÚJO OU SIMPLESMENTE GLORINHA

Glorinha, enfermeira aposentada, também foi vereadora por duas legislaturas. Muito participativa da vida social de Tiririca ajudava os mais carentes, principalmente como auxiliar médica de Dr. Antenor. Vacinava, fazia partos e aplicava injeções. Era a minha preferida, pois tinha umas mãos leves e não sentia dor da agulhada na região glútea.
Glorinha era muito requisitada para "amadrinhar" casamentos. Foi madrinha de dezenas de casórios. Resultando em assunção de responsabilidades por muitas crianças que os pais não tinham condições financeiras de educá-los convenientemente.

Neste casamento ela aparece ao lado de Dona Moça, mãe de Pedrinho:
 

e de Juquinha, Gilberto Scaldaferri e Luiz Gomes:
 

 
Na foto abaixo em um casamento da família de Juquita da Vitória:


domingo, 1 de novembro de 2009

AS NORMALISTAS DE ITIRUÇU


Nos início dos anos de 1960 Tiririca tinha apenas curso primário. 
Se quizessen estudar o curso ginasial os jovens daqui tinham que se deslocar para Jaguaquara para estudar no Colégio Taylor Egídio. 
A glória maior era uma família ter uma filha formada professora no curso médio. Isto era possível se estudando em Salvador. 
Poucas famílias tinham recursos financeiros para isto. Lembro-me  de Valdelice, filha de Vivaldo Bastos; Nice, filha de Jovino Farias; Lena, filha de Dona Zizi e seu Cerqueira; Terezinha, filha de Jovino Gomes; Tereza, filha Antonio Leal; Maria Adair, filha de Geir Magalhães. 
Observe-se que naquela época o curso Normal (para professores) era quase que exclusivo para estudantes do sexo feminino. O primeiro professor aqui foi Cid Alves Santos.Era curso de nível médio.
Israel Souza e Gracil do Eirado, dois iluminados cidadãos, criaram o primeiro ginásio de Tiririca, com um curso normal.

Aqui nesta foto as primeiras professoras formadas em Tiririca: Lenise Brandão, Zetinha, Estelita e Norma (de Maracás); abaixo: Zorilda (de seu Oldack), Cleuza Pires, Rita Brandão, Geni Souza e Célia Brandão. 


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PEDRO DE NOEME, CUSCUZ E NARA




Hoje é dia da nova geração. Nara escuta atenta seu pai Pedro discutir as performances de Cuscuz no jogo de sinuca.
Cuscuz foi o maior jogador de sinuca de Tiririca da sua geração. Disputava com Lola, Orlando e Balinha (Antonio Scaldaferri).

O NOSSO ACM

Agora um pouco de modernidade.
Um flagrante de Lola de seu Juquinha, contando uma boa prosa.

Lola agora mora em Berimbau onde é conhecido por ACM - (A)ntonio (C)arlos (M)achado. Bolão!

ANCESTRAIS DE TIRIRICA - ALBINO SERRA E MANOEL FIDÉLIS


Albino Serra, pai de Serra, Almir, Alda e Anilda (à esquerda) era proprietário da Fazenda Iaporé, onde se encontra a Lagoa da Tiririca ou Lagoa de Cesário, hoje Fazenda de Santino D’Antonio.


À direita Manoel Fidélis, o “Imperador da Várzea”.

A foto foi tirada na Lapa de Bom Jesus, onde os tiriricanos viajam todos os anos para pagar promessa.
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NOSSOS IRMÃOS ITALIANOS – CARLOS GIARRUSSO


Os italianos que vieram para Tiririca integraram-se à nossa comunidade e muito contribuíram para o nosso desenvolvimento. A nossa cultura ficou mais rica.
A miscigenação contribui para a formação de uma nação policultural, despojada de preconceitos.



Carlos Giarrusso, pai de Chiquinho e Genarinho, esposo de Adina, conforme a ficha de registro de estrangeiros da Delegacia de Polícia de Itiruçu “chegou ao Brasil no dia 21 de janeiro de 1953, pelo Vapôr Ana C. Desembarcou em Salvador – Bahia, vindo para a Colonia Bateia deste município, onde chegou em 23 de janeiro de 1953”.
Carlo Italiano era um brasileiro. Só ficava contra o Brasil em jogos Brasil x Itália. Acho eu.


BAHIA DE ITIRUÇU - O TIME


O Bahia de Itiruçu foi um sucesso entre os anos de 1969 e 1972. Em homenagem ao grande Esporte Clube Bahia de Salvador teve uma vida de glórias.
Era rival do grande e lendário Cruzeiro de Asterino, o time mais popular e importante de Tiririca.
Uma vitória histórica do Bahia sobre o Cruzeiro deu-se no ano de 1970, por 1 a 0. O gol foi de Gal Pires que era zagueiro no último minuto da partida. Gal centrou a bola do meio do campo, lembrando aquele gol que Pelé nunca fez.
A bola sobrevoou todo o meio campo e cobriu o goleiro do Cruzeiro Carlos Bitencourt que nada pôde fazer. A torcida tricolor invadiu o gramado(?) e Jonas Tarira, bandeirinha que tinha a finalidade de tirar o povo de dentro do campo não conseguiu cumprir com sua obrigação. Desta forma o juíz da partida Toninho Magalhães decretou o fim da peleja e a massa fez um grande carnaval. A comemoração, como sempre foi no Alvorada Bar de Dazinho de Fortunato.

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Uma curiosidade: Mosquito (Israel de Armando) é a cara de Robinho, o craque da Seleção Brasileira, ex-Santos, hoje no futebol europeu:
 

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

CONVERSA DE AMIGOS





 Em Tiririca a tranquilidade é tão grande que Nilton Dias sempre vai ao escritório de Juca Nunes bater papo. Na parede ao fundo, um quadro com o escudo do glorioso América Futebol Clube do Rio de Janeiro, time do coração de Juca, Nilton Cunha e Gérson Souza. Na parede ao lado um caledário com uma foto ,imprópria para menores, com uma jogadora de futebol do jeitinho que nasceu, vestida só com meias e chuteiras.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RUA PRESIDENTE VARGAS





Nos idos de 1950, na Rua Presidente Vargas, havia um pequeno jardim com tres banquinhos circundando um único canteiro, na esquina da Rua Artur Gomes que vai até a Rua Juscelino Kubitscheck em frente ao BRADESCO.
Na foto ve-se a casa de Ivan Fontoura, a casa que hoje é uma lan house e a casa de Gal Pires. Todas as construções foram reformadas, é claro.
O jardinzinho foi destruído e em seu lugar foram construídas duas casas que são vizinhas à casa de Carlos Bitencourt. Naquela época, no local da casa de Carlos havia uma fábrica de sabão de Adson Pires. 
O  responsável pela fabricação do (excelente) sabão massa era Graciliano, pai de Bentão e avo de Otacílio. Graciliano era também um ótimo banqueiro do jogo caipira, disputado nas feiras e parques de diversão. Ele tinha um jeito especial de manejar o copo de couro (bogue) com tres ou seis dados, convidar os jogadores a fazerem as suas apostas e apresentar o resultado com uma voz estridente, cativando a todos. Eu perdi muito dinheiro apostando na banca de Graciliano.
Entre a fábrica de sabão e o jardim tinha a tenda do Mestre Oldack Souza. Oldack era alfaiate e um intelectual. Autodidata, Oldack possuia larga cultura que impressinava os tiriricanos. Quando os imigrantes italianos chegaram em Tiririca, Oldack era quem traduzia aquele idioma estranho, falado por aquela estranha gente que ia aos sábados fazer feira na quitanda de Juca Nunes, chamada "O Paraíso".

No banquinho do jardim da Rua Presidente deixaram-se fotografar tres belos e elegantes jovens: minha tia Nade (irmã do meu pai), seu esposo (àquela época noivo) Benísio Peixoto e minha tia Tega (irmã da minha mãe).



domingo, 18 de outubro de 2009

DOMINGO É DIA DE FUTEBOL


Foi disputada mais uma emocionante partida no gramado do estádio José Inácio Pinto. Honraram a jaqueta do clube a grande dupla de beques MIGUELZINHO DOS CORREIOS e GAL PIRES. E na ponta esquerda GILSON SOUZA.