quarta-feira, 28 de abril de 2010

MIGUELZINHO, DONA NEM DOS CORREIOS, LELÉU E O VASCO DA GAMA

Miguelzinho é um tiriricano que mora em São Paulo e é leitor assíduo do Fazenda Tiririca.
Desportista exemplar, quando aqui morava, como prova esta foto junto com Gal Pires e Gilson de Gérson, mandou-nos dois comentários que transcrevo neste espaço:

Sou filho desta terra amada, sou filho de D.Nina , filha de D. Nem fundadora dos Correios,sou Neto de João Brandão, dono e fundador de Itiruçu, trabalhei no Telégrafo da minha cidade,Onde fiz parte do futebol e Voleibol. Parabenizo ao Jovino pela criação deste tão querido Blog. Abraços aos conterrãneos. Miguel Peixoto.
Quantas saudades de Leleu, que era meu irmão de LEITE, e chamavamos a SUA MÃE, Mamãe MOÇA, assistiamos na Radio Mayrik Veiga ao futebol, e vibravamos com o nosso VASCO DA GAMA.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Zé Veneno e Dinha Nade

Zé Veneno tinha uma efe quatro mil (F-4000, caminhão da Ford) e fazia fretes. Antes da F-4000 ele tinha uma Kombi, também para fretes. Nesta Kombi ele transportou muitas vezes a banda jequieense Embalo 4, na qual tocava o tiriricano Orlando de seu Juquinha o melhor contrabaixista eletrônico do Brasil (atenção! Isto não é nenhuma mentira).
O Embalo 4 era (e, parece, ainda é de Tonhe Gatinha). Os músicos do conjunto adoravam Zé Veneno. Naquela época banda se chamava conjunto. E as festas eram em ambientes fechados como todos os tiriricanos sabem. Aqui em Tiririca tínhamos a Sociedade Lítero Recreativa de Itiruçu, conhecida por todos como "o Clube”. Não é como hoje em ambientes abertos com milhares de pessoas.
Tínhamos aqui o The Jet´s, conjunto formado por Almir Serra, Orlando, Black Charles e Jocéli - estes dois útimos, já falecidos, eram de Jequié. Em um dos primeiros escritos do Fazenda Tiririca fiz comentário e postei uma foto do nosso grande conjunto de rock.
Nos clubes apenas um conjunto tocava a noite toda. Começava às 11 da noite e terminava às cinco da madrugada.
Na época do Embalo 4 fazia sucesso uma música de Zé Ramalho, Frevo Mulher, em que um trecho dizia:

"veneno meu companheiro"
"desata no cantador"

Que o conjunto trocou para

" Zé Veneno companheiro"
" desata no cantador"

Era uma forma de homenagear o companheiro de jornadas.
Mas voltemos ao efe quatro mil.
Numa das viagens à Jequié para levar tomates, Zé Veneno foi à casa de Dinha Nade, de quem gostava muito. Afeição recíproca.
Na despedida, disse-lhe Dinha Nade:



- Vai com Deus Zé Veneno!

E ele responde, sempre brincalhão, sem nenhum sentido ofensivo:



- Ou Dinha Nade, a boléia já tá cheia, acho que não cabe Ele mais não!

A (primeira) Morte de Zé Veneno

Zé Veneno, um Tiriricano que veio de Itapetinga, conquistou inúmeros amigos aqui na terra. Era filho de Zé Lago, agricultor, que veio morar aqui quando comprou o Lote de Dr. Régis na Colônia.
Bem humorado gostava das brincadeiras, piadas e pegadinhas do nosso povo. Obviamente era bom de copo. Gostava de uma branquinha (cachacinha) como poucos. Registre-se que este (mau) hábito acabou por levá-lo para mais perto de Deus ainda jovem.
Se incorporou e se integrou à comunidade rapidamente.
Morava no Itiruçuzinho quando astuciou com Bacalhau, (ou 'Bacaiau' no tiririquês), a sua própria morte. De brincadeira.
Numa dessas tardes calorentas, sem ter o que fazer, propôs a simulação, armando um cenário teatral. Pôs a cama na única sala da pequena casa, deitou-se e fechou os olhos como um defunto verdadeiro. Coube a Bacaiau espalhar a notícia, saindo de casa espavorido, gritando à todos os pulmões:

- Morreu Zé Veneno!
- Zé Veneno morreu!

Imediatamente acorreram ao domicilio uma multidão de curiosos e solidários tiriricanos da vizinhança.
Alguns presentes, olhando para o catre onde se encontrava o de cujos, começaram logo a elogiar o "defunto", como é praxe na avaliação dos mortos, descrevendo as suas qualidades, do tipo:

- Tão jovem e tão bom. Que pena morrer!
- Ainda tinha muito o que fazer na vida. Ajudar os necessitados, com sempre fez!
- Um bom filho!

Depois de ouvir estes e outros elogios Zé Veneno não se conteve. Não se "guentou", como se diz por aqui. Levantou de vez, com uma tremenda gargalhada, gritando:

- Redobra! Redobra! (Termo muito usado na época que não queria dizer exatamente nada).

A multidão surpresa, em pânico, fugiu como uma manada estourada, com medo.
Diz que teve grávida que abortou com o choque.
Mais recentemente Zé Veneno morreu de verdade. Uma pena. Uma grande perda para o bom humor.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

CELENE BRANDÃO, SUA FAMÍLIA E SEUS AMIGOS DE TIRIRICA

Celene Brandão, bisneta de João Brandão fundador de Tiririca, adora a sua terra. Domiciliada a muito tempo em Salvador, adquiriu uma casa de férias aqui e sempre está presente na boa terra. É leitora do blog e mandou o email, que segue, com as fotos ilustrativas. Esperamos de outros patrícios contribuição idêntica.


Jovino.



Anexo algumas fotos para inclusão no Blog Fazenda Tiririca.


1 - Foto - Edite Souza Brandão ( Nenzinha )- Bordadeira da elite de Itiruçu, toalhas de rexilier da igreja de sto antonio e diversos enxovais de casamento e nascimento.


2- Foto - Aristoteles Oliveira Brandão ( Tote ) - Comerciante e neto de João Brandão Fundador de Itiruçu.


3 - Foto - Passeio no morro grande da juventude de Itiruçu nos anos 60 - Cleuza Pires, Julival Pires, Rosano Di Girolamo,Celia Brandão Helenise Brandão, Rita Brandão, a pequena Celene Brandão.


4 - Foto - Deslife aniversário da cidade no ano 64 - Antonio Pedral , Rui Souza , Celia Brandão, Geni Souza ,Helenise Brandão , Iracema Catunda .

Obs:Estamos em busca de outras fotos para podermos abrilhantar mais nosso blog.


Abraços,


Celene

I ENCONTRO DOS FILHOS DA TIRIRICA EM SALVADOR SERÁ DIA 29 DE MAIO

A comissão organizadora do I ENCONTRO DOS FILHOS DA TIRIRICA manda-nos o e-mail abaixo, que serve de aviso a todos os tiriricanos do planeta:

Aos gestores dos blogs,
Gostaríamos de informar-lhes que a 2ª reunião da comissão organizadora ocorreu em Itiruçu, no dia 03/04 e contou com a presença de vários conterrâneos, que enriqueceram a proposta do evento com muitas sugestões. Principais deliberações da pauta:

Data do encontro: 29/05/2010
Local: Será definido de acordo com o número de pessoas que participarão. Ficou decidido que será em local fechado, por causa da possibilidade de chuvas na época e alguns nomes de restaurantes foram cogitados, tais como: Tourão Grill, Restaurante Cangaço e Santíssima Bahia.

O nome do evento: Mudou para “1º Encontro dos Filhos da Tiririca”

Marcos importantes: Fechar a lista de participantes até 30/04/2010, fechar o espaço até 15/05 e divulgar aos participantes.

Em caso de dúvidas, os contatos são:

Judiney (de Newton Dias): judiney.dias@hotmail.com
Marluce (de Rhôde): moguarda@yahoo.com.br
Newdith (de Newton Dias): newdith@hotmail.com
Rita Ribeiro (de Léleu): ritaribeirorodrigues@gmail.com
Rita Viana (de Léo de Fortunato): ritaviana@uol.com.br

Agradecemos a todos pela divulgação do encontro e em especial aos irmãos Jovino e Simone Nunes (fizeram falta na reunião) que nos enviaram uma lista de pessoas que vivem em Salvador com endereço e telefone para contato, muito obrigada!

Ats,

Comissão Organizadora.

PS.: Atenção Scaldaferri não vá faltar. Com Zete, é claro.

domingo, 11 de abril de 2010

SURPRESA NA CONVOCAÇÃO SELEÇÃO DE TIRIRICA

Tiririca sempre teve boas equipes de futebol. Formavam-se seleções para disputas com os municípios da região, como esta que aparece nesta foto.

A supresa no time comandado pelo técnico Asterino



com craques como Dica de Alfredo no gol, Gal Pires na zaga e Gilson de Gérson na ponta esquerda



foi a presença de Djalma Lemos entre os convocados.

OS PRESIDENTES DA CÂMARA MUNICIPAL

A Câmara Municipal fez uma galeria de quadros dos presidentes da Casa. As obras de arte foram pintadas por Félix Sampaio.
As fotos flagram o dia da festa da inauguração, com a presença do povo.
Aínda com a faixa cobrindo os quadros, a expectativa do sargento Antonio Carlos, Machadão, Félix (de rabo de cavalo), Ailton Cezarino, Tito La Macchia e João Cerqueira. 

Agora já descerrada a faixa que cobria os quadros

IGREJA SEM A TORRE

A Igreja de Santo Antonio passou por várias reformas. A primeira foi demolida por risco de desabamento. A atual, teve sua versão inicial sem a torre que foi construída posteriormente. A construção à posteriori deveu-se a falta de recursos financeiros.


Embora a Igreja fosse nova, o povo de Tiririca aproveitou a velha imagem do santo. Tínhamos, afinal, Félix Sampaio, o nosso maior escultor, para restaurá-la.


PERSONALIDADES TIRIRICANAS (na Rua da Lancha)

Nos anos 1960 o nosso maior fotógrafo, Paulo Borges, fazia imagens para a posteridade.


Em pé: os irmãos Antonio e Edísio, Elmano, Plínio Nery e Cosinho. Sentados: Zé Brotense e Louri de Filomena.

MICARETA DE 1982


Em postagens passadas mostramos cenas das micaretas dos anos 1960. As mais recentes foram também muito animadas. Folião de Tiririca é alegre em qualquer época, como provam estas fotos de 1982.

Destacados participantes do Bloco 51, (aquela mesma, a pinga): Guiguio, Silvana e Rita (filhas de Dona Cármem), Zelita (de Plínio Nery) Cláudio de Machadão e Roseana de Djalma Lemos.
Não foi possível identificar a pessoa de óculos à esquerda.

Aqui o bloco inteiro desfilando na praça. As casas de seu Gustavo Andrade, na esquina. Adiante as casas de Iozinho Teixeira, Nilton Dias e Tote Teixeira.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

AGRICULTURA FAMILIAR

A agricultura em Tiririca é majoritariamente familiar. Em 1976 uma exposição mostrou o que produzimos, numa parceria da Prefeitura, Ginásio Agrícola e EMCERBA (antecessora da EBDA).

Na foto, Moacir, gerente do BANEB, de óculos e cabeça baixa, o  ex-prefeito de Jequié Landulfo Caribé ao lado de Pedrinho juntos de Israel Souza e Adroaldo. Ao fundo o Eng. Agrônomo Hélio Matias (de bigode).


Na foto abaixo Lola de seu Juquinha (irmão de Orlando), cabeludo, com óculos redondos à la John Lennon ao lado de Juracy Pires e Adroaldo examinam uma big abóbora.


SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PRODUTORES DE CAFÉ

Tiririca com seu clima de altitude produz o melhor café arábica do Brasil.
No munípio temos a torrefação de Dona Concheta, o Café Tenisi, conhecido em toda a Bahia.
Em agosto de 1979 foi realizado, em Salvador, o I Seminário Brasileiro de Produtores de Café. Tiririca mandou uma equipe de produtores e técnicos para representá-la.

Genival Coutinho, Adroaldo, Jovino, Eugênio e Mario Ticha.

 Eugênio, Genival, Adroaldo, Jovino e Mario Ticha.



Adroaldo conversa com o Deputado Tom Legal (de barba).


Presente no evento o atual gerente do Banco do Nordeste de Jequié, Aries Barbosa dos Santos, (na foto, em segundo plano, de óculos com crachá redondo na camisa).


SEMANA SANTA

O povo de Tiririca é muito religioso e participa das comemorações próprias das épocas.


Dorival, João de Ascendino e Adroaldo
Vilberto, Irmão Vade, Tereza Santos e Didi Matos