A AGÊNCIA DO INSS EM ITIRUÇU

Documento abaixo mostra a ação de Pedrinho, em 1996, prefeito pela terceira vez, para a instalação da Agência do INSS em Itiruçu. A Correspondência é endereçada ao então presidente da instituição Crésio Rolim.



Aqui o "pistolão" do Senador ACM: Meu Caro Crésio, Grato pelo atendimento. Forte abraço, Antonio Carlos Magalhães.

A agência foi implantada, funciona até hoje e já atendeu milhares de pessoas da região.



A FAMÍLIA DE SEU FORTUNADO E DE DONA SANTINHA DA GUARDA

Rita Ribeiro nos envia foto de uma das mais tradicionais e queridas famílias de Itiruçu: a de Seu Fortunato e Dona Santinha da Guarda.

Chamei o seu filho Dazinho (o famoso Dazinho de Fortunato) para identificar as pessoas e a época da foto. A data ele não se lembra. O local ele acha que é a sede da fazenda do Morro Grande.

Abaixo a identificação de alguns. Outros ele não conseguiu identificar

1.Seu Fortunato; 2. Liudinha; 3. Dona Santinha; 4. Léo de Fortunato; 5. Darinho; 6. Dazinho; 7. Adelino de Jaguaquara; 8. Antonio; 9. Zizinho; 10. Zinha de Léo.

PASSEIO PELA VÁRZEA

Aos domingos, quem der um passeio pela Várzea encontrará belas paisagens como estas.

A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DOS ITALIANOS

Como é natural a um contigente expressivo de imigrantes, a política local passou a interessar-se pelos novos habitantes. País com com um histórico político, que remonta ao Império Romano, criado por Júlio César   a mais de dois mil anos, portanto antes de Cristo, os italianos talvez sejam o povo mais politizado do planeta.

Recém saídos da II Guerra Mundial, viveram na pele o momento político mais importante do mundo no século XX, em que a Itália foi uma participante ativa, com Mussolini aliando-se ao Eixo com Hitler da Alemanha e Hiroito do Japão. Depois eles derrubaram o ditador, passaram para o lado dos aliados e ajudaram derrubar o fantasma do nazismo e tudo o que representavam para a humanidade.

Em Itiruçu se integraram à nossa política. Chefes políticos importantes procuravam-os, como o major José Inácio Pinto e o governador Juracy Magalhães nesta conversa com Jeremia Iervese.

Em 2004, um filho do imigrante Domenico Tenise, Enzo, elegeu-se vice-prefeito de Itiruçu.

Em 2008, Carlinhos, filho do imigrante Gabriel Iervese, elegeu-se prefeito.

A integração política consumou-se.

AS REUNIÕES DOS COLONOS

As famílias italianas se reuniam nos dias de domingos na casa de um colono; normalmente assistiam às missas.
Na foto o padre e a presença preponderante das mulheres e dos filhos.

A FITA INAUGURAL

Italianos, itiruçuenses e funcionários do governo cortam a fita inaugural do que seria a importante Colônia Bateia de Itiruçu.

A EDUCAÇÃO DOS ÍTALOS-BRASILEIROS

Havia o trabalho necessário para a sustentação da família. Mas a educação da meninada era indispensável. Nossas escolas estavam abertas para atender os filhos dos italianos. Já nascidos em Itiruçu: brasileiros da gema.

Nossas professoras e professores receberam com alegria estes novos habitantes.

A professora Alda entrega um diploma à infanta.

A FÉ CATÓLICA

Vindos da Itália, país que abriga o Vaticano, era natural que os imigrantes tivessem forte laços com a Igreja Católica.

Aqui lançaram a pedra fundamental da Igreja de São Gabriel, no entroncamento da Várzea. O evento contou com apresença de ilustres brasileiros.

AS ATIVIDADES NA COLÔNIA

Os italianos, não só plantavam. Tinham que vender o que produziam.

Com caminhonetes como esta de Atilio, transportavam o produto para vendas em Salvador, Jequié e Itabuna.

AFAGANDO A TERRA

Aqui chegando os italianos partiram para o trabalho.

O mais nobre de todos eles: cultivar a terra.

"Afagar a terra

Conhecer o desejo da terra."

(Milton Nascimente e Chico Buarque em Cio da Terra)

O governo da Bahia montou um projeto especial através da Secretaria de Agricultura, criando as Colônias Bateia e Fortaleza para assentar os italianos.

Recebendo assistência técnica de engenheiros agrônomos como Dr. Rosalvo Portugal, Dr. Sturaro, Dr. Régis, Dr. Agnaldo e outros, a Colônia passou a produzir hortaliças e Itiruçu passou a ser referência na agricultura da Bahia. Fomos os primeiros a produzir no estado tomates, batatinha, pimentão, repolho, chuchu e outras olerícolas.

Debulhar o trigo

Recolher cada bago do trigo

Forjar no trigo o milagre do pão

E se fartar de pão

Decepar a cana

Recolher a garapa da cana

Roubar da cana a doçura do mel

Se lambuzar de mel

Afagar a terra

Conhecer os desejos da terra

Cio da terra, a propícia estação

E fecundar o chão



BODAS DE PRATA DA CHEGADA

Em 1975 Itiruçu comemorou os 25 anos da chegada dos italianos.

Foi erguido um belo monumento para comemorar o evento, com um significativo aparelho: um arado. Símbolo do trabalho, e, consequentemente, símbolo da prosperidade.

As bandeiras de Itiruçu e da CNEC cobrem o objeto.

Giulio e Geremia fazem a guarda.

A placa diz: "O arado que integra este monumento foi pela Colônia Italiana trazido de sua terra de origem em 1950 e doado a esta cidade por ocasião do 25º aniversário de sua imigração. Itiruçu, 19 de novembro de 1975."

ASSIM CHEGARAM OS ITALIANOS

Os italianos que aportaram no Brasil em 1950 para colonizarem as colônias Bateia e Fortaleza em Itiruçu, atravessaram o Oceano Atlântico à bordo deste navio, o Conte Biancamano.

Dona Iaiá e seus filhos.

A primeira escola.

Dona Iaiá, esposa de Seu Vigilinho Fontoura, alfabetizou centenas, talvez milhares de crianças de Itiruçu.

A sua casa na Rua Presidente Vargas, vizinha ao Clube, ainda tem a fachada em pé.

Nesta fotografia temos Leomar segurando Lenize no colo e em pé os filhos homens: Iagil, Ivan, Ives, Gilvan, Lijo, Nenga e Gilmar.

Querida por todos, Dona Iaiá recebeu uma justa homenagem dos seus concidadãos: o nome de uma escola - Escola Maria Cândida Fontoura.

Rita (de Leléo) Ribeiro

Rita de Celina e Leléo Ribeiro ausentou-se há muito de Tiririca e foi morar em Salvador. Os trezentos e tantos quilometros que a separam de nossa terra, parece que aumentaram o seu amor por Itiruçu. Construiu uma casa no bairro São Roque e nos visita frequentemente. Promove caminhadas e participa de festas. Recentemente, com outros itiruçuenses fanáticos, promoveu o I Encontro dos Filhos de Tiririca em Salvador. Fez também este belo vídeo, com imagens da nossa gente, que se encontra no You Tube. Confiram:

Ping Pong: Grupo Escolar Francisco Mangabeira

Onde fizemos o antigo curso primário, o Francisco Mangabeira não teve sua arquitetura modificada - felizmente.

O seu entorno, entretanto, mudou. Desapareceu o antigo armazém do senhor Américo Andrade, que posteriormente foi a séde do glorioso Grêmio Estudantil de Itiruçu, sob a presidencia de Zé Oliveira, sobrinho de seu Américo Capoteiro, como também desapareceu a antiga oficina mecânica ao seu lado. No local o moderno Supermercado Tenisi.

Carne com unha: Rua Juscelino Kubitscheck (II)

Na foto baixo a Rua Juscelino Kubitscheck, vista de outro ângulo, olhando do sentido da Praça Vivaldo Bastos para o Jardim.

O desfile de estudantes que passa em frente ao prédio do antigo BANFEB - Banco de Fomento do Estado da Bahia, nome anterior do BANEB e foi instalado em nossa cidade pelo então Governador Lomanto Júnior, em 1963 é o cortejo fúnebre de Dr. Antenor. A morte ocorreu em 9 de agosto e o enterro em 10 de agosto de 1971. Dias sombrios na nossa história.
Os postes de iluminação pública eram, ainda, de madeira. A casa à esquerda, pertencia à família de Valdo Campodônio.

O mesmo local. À esquerda a casa que pertence à família Carlos Martinelli, em foto recente:

Carne com unha: Rua Juscelino Kubitscheck (I)

A Rua Juscelino Kubitscheck, tempos atrás, vista da Prefeitura para a antiga Igreja de São Roque:

A rua, hoje, tem esta aparência, no lugar da velha igrejinha, o Bar de Tico:

Vice e Versa: Praça Vivaldo Bastos

A Praça Vivaldo Bastos, que se chamava Praça da Liberdade, era ocupada pelo Mercado Municipal e nos seus últimos dias tinha esta aparência:

Hoje, em seu lugar está o Centro de Cultura Israel Souza:

CARA E COROA: IGREJA DE SANTO ANTONIO

A Igreja Matriz de Santo Antonio de Pádua, antes, era assim:

Agora é assim:

IED - SEGUNDO GRANDE PASSO NA EDUCAÇÃO

Depois do Ginásio da CENEC criado por Israel e Gracil, o maior acontecimento na educação de Itiruçu foi o IED - Instituto de Educação Dinâmica, iniciativa louvável de Diana e Dina Di Giantomasso, direcionado à educação de crianças, na década de 1980.

Jantar dos italianos com o prefeito Geir Magalhães

O prefeito Geir Magalhães ofereceu um jantar para os colonos italianos em sua residência na Rua Presidente Vargas. Foi uma homenagem de Itiruçu aos imigrantes que saíram da Europa destruída pela II Guerra Mundial.

Aqui no Brasil (e em Itiruçu) eles terão a oportunidade de reconstruírem suas vidas. Não faltarão apoio e carinho do nosso povo.

No final do jantar foi feita esta foto histórica com os participantes do evento.

Nicola Di Giovani, Corrado Malandra, Frei Hermenegildo.

Genival Coutinho, Geir Magalhães, Osório Amaral, Dr. Roque Brocchini

Donato Di Gregorio, Nicola D'Antonio, Giovanni D'Emidio, Mario Trisi.

Carmine La Macchia, Stefano Constatinni, Giusepe Facchini, Eugenio D'Angelo, Doricio Pelagatti.

Alberto Di Girolammo, Jorge Varonnesi, Domenico Tenisi, Elia Iervese.

Gérson Souza

Seu Gérson, comerciante dos mais queridos pelos seus conterrâneos, deixou uma vasta legião de amigos.

Imagens antigas e prejudicadas pelo tempo ainda permitem recordar a sua fisionomia, semblante característico e seu tradicional chapéu.

 

Antiga Igreja de Santo Antonio

 

A antiga Igreja de Santo Antonio que foi demolida, por ameaça de desabamento, no meado da década de 1960.

Ali muitos tiriricanos, foram batizados, crismados, fizeram primeira comunhão e casaram.

A casa de Seu Jovino e Dona Ricardina

 

 A casa de Jovino Gomes que ficava na praça do Jardim.

Na foto dentre outros, suas filhas: Tia Luzia. Tia Tega e Tia Maria.